Quem somos
A Editora Pinus surgiu de uma constatação muito simples: hoje já quase não se encontram livros católicos. Alguém que, na prateleira de um mercado, encontrasse apenas veneno, não poderia ficar inerte esperando chegar a comida, vendo a fome dos outros; não, a caridade manda que, quem dispusesse de meios para tanto, deveria buscar a comida nos celeiros e reservatórios, mesmo aqueles fechados, para entregá-la a outros tantos que não podem fazê-lo.
Assim é que a Editora Pinus tenta buscar nos celeiros da sabedoria católica o alimento espiritual que se encontra tão distante das prateleiras de hoje; e, dos reservatórios de piedade que se encontram fechados por causa da língua estrangeira, pretendemos trazer a lume a doutrina católica por meio de traduções do francês, espanhol, inglês e italiano para o português.
A importância de um bom livro não pode ser desprezada. Inspiramo-nos em Santo Antônio Maria Claret, que nos diz em sua Autobiografia:
Sabemos bem que somos menores do que uma gota no vasto oceano da Igreja e do mercado editorial; somos, verdadeiramente, um nada. Mas, o Deus que transforma as pedras em filhos de Abraão, também pode, sempre por Nossa Senhora, e nunca sem ela, fazer de nossa Editora um instrumento na conversão de alguém.
Ah! Se Ela nos abençoasse para que os livros que publicaremos convertessem uma única alma que fosse; ainda que isso ocorresse no leito de morte! Todos os nossos esforços seriam recompensados! E o que são eles diante da paixão de Nosso Senhor, que derramou seu sangue por essa mesma alma, sangue esse de valor infinito.
Ah! Quem dera que, por uma única alma, imitássemos, mesmo com nossas imensas limitações, o Ecce Ancilla [Eis a Serva do Senhor] de Nossa Senhora, e pela salvação de uma alma tivéssemos em nossa uma espada transpassada.
Como desejaríamos fazer como o Rei Davi, cujos soldados foram buscar água do poço de Belém para que o Rei se desalterasse. Mas o Rei, vendo como se arriscaram três de seus soldados para consegui-la e, também, como todos os outros estavam sedentos, verteu a água ao chão, em gesto heroico de mortificação.
Rogamos a Deus e a Nossa Senhora que, à vista da aflição espiritual dos católicos, possamos fazer com as comodidades e prazeres deste mundo o que fez Davi com a água que seus soldados trouxeram, para dedicarmo-nos somente para a maior glória de Deus, de Nossa Senhora e ao bem das almas.
E se essa empresa for exitosa nesses objetivos, não será nosso o mérito: não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso Nome seja dada a glória.
Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam.